Desemprego

Esse fenómeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional. Um agravante é a crescente mecanização e informatização dos processos de trabalho, acabando com cargos que antes eram desempenhados por pessoas sem qualificação e, agora, por exigirem conhecimento e formação, acabam excluindo muitos trabalhadores do mercado.


Um trabalhador de uma classe social baixa, pode ser pobre e estar integrado na sua classe e comunidade. Deste modo, factores/estados como a pobreza, o desemprego ou emprego precário, as minoria étnicas e ou culturais, os sem-abrigo e os idosos podem originar grupos excluídos socialmente mas, não é obrigatório que o sejam.

Os efeitos de estar desempregado são em geral traumáticos, profundamente pessoais e não se restringem à perda dos rendimentos e do poder de consumo. São também altamente variáveis de acordo com personalidade, sexo, idade, classe, tipo de ocupação anterior, histórico de vida e grau de desemprego dentro da localidade imediata e/ou família. As pessoas desempregadas vivenciam problemas sociais, psicológicos e físicos.
Entre os efeitos psicológicos identificados como ligados ao desemprego incluem-se resignação, auto-estima negativa, desespero, vergonha, apatia, depressão, desesperança, sensação de futilidade, perda de objectivo, passividade, letargia e indiferença.

Sem emprego, a pessoa sente-se diminuída em relação às demais; seja no meio familiar ou entre os vizinhos e / ou amigos. O facto é que não tem esperança de conseguir um novo emprego e a agonia de não poder dar a si mesmo e à sua família a qualidade de vida que gostaria causa infelicidade, podendo inclusive levar o indivíduo a desenvolver doenças de cunho psicológico, em casos extremos uma depressão provocada por estes factores pode até mesmo levar ao suicídio. A exclusão social leva ao desemprego e o desemprego leva à exclusão social.